quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Soneto Inesperado

Te via como uma muralha
Longe e fria, sem coração
Uma seriedade plena
Que só depois descobri ser timidez

Aos poucos os sorrisos, as risadas e as danças
Foram tomando parte dentro de mim
É a muralha que tem sem nunca alcançar
Sem mais nem menos começou a me encantar

E hoje como quem não quer nada
Conto as horas pra poder te ver
Pra rever o olhar que não posso esquecer

E hoje eu escolhi dar lugar a coragem
Para dizer de uma coisa que nunca finda
Dizer para todo mundo como você é linda

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