quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Tarde

Me desculpe a demora
Em dizer que queria te ver sorrindo
Todos os dias pela manhã
Logo que eu abrisse os olhos.

Me perdoa por demorar a falar
Que o tom da sua voz mexe comigo
Faz eu respirar mais rápido e mais fundo
Causando uma pequena ansiedade.

Perdoa também o fato da minha ausência
Por eu acreditar que você estaria ali sempre
Como sempre esteve 
E nunca mais estará.

Desculpa as minhas verdades sempre absolutas
Que tinham um milhão de vozes
Enquanto o que você desejava
É que tivessem dois ouvidos.

Por fim... Desculpa por não dizer isso 
Olhando no fundo dos seus olhos
É que as lágrimas me confundem 
E as palavras saem assim, em forma de poesia.

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