quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Soneto à Terra, aos Olhos e ao Sorriso

Queria falar sobre Gaia, sobre as rochas, sobre a terra
Mas tudo isso me escapa pela mão como as areias do tempo
Minha palavra agora hesitante e falha, erra
E sigo perdendo os versos num ligeiro contratempo

Pensei em falar sobre as cores, sobre céu, sobre a luz
Mas seus olhos turvos me desviaram do caminho
E como a fumaça que envolve, porém não se deixa deter
Gastei todas as forças em busca de um carinho

Vim falar de um sorriso... E esse sim me deu todos os versos
E abriu em mim caminhos diversos
Que me fez dizer aquilo que me faz encantar

Sorriso que inunda, encanta e alivia
Que versa versos a revelia
Me leva sempre a paz onde quero estar

Nenhum comentário:

Postar um comentário