terça-feira, 10 de maio de 2011

Soneto à Menina Que Não Existe

É tão bonito observar sua respiração leve enquanto você dorme
Puxo a sua coberta pra deixar todo seu corpo protegido. Eu já sabia que seria assim.
Fico encantado quando você vem, arrastando seu bicho de pelúcia predileto até meu quarto
Coça o olho e pede pra dormir junto comigo. É clichê, mas é você.

Tanto faz as outras pessoas que moram nessa casa. No meu universo só nós existimos.
Até inventei uma maneira para viajarmos juntos pro seu planeta predileto.
Quando eu nasci eram nove, depois oito; e agora quantos são? Não importa...
O importante é viajarmos juntos de mãos dadas.

Eu procurei, escrevi, criei e chorei. E hoje quando coloquei em você o nome que sonhei
Soube que finalmente tinha encontrado a mulher da minha vida.
É você que eu amo mais do que tudo nesse mundo.

E você está lendo isso agora. Significa que o sonho tronou-se realidade, você é linda.
Contenhas as lágrimas, não as suas as minhas. Chorar era tudo que eu queria, mas de alegria,
Quando te fiz esse pequeno soneto. Minha doce e bela Maria.

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