segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A Porta Esta Aberta. Feche Por Favor

A casa não estava suja ou bagunçada, tinha uma ou duas duvidas para resolver, algumas tristezas guardadas e muita, mais muita poesia. Eles estavam sentados a mesa; do lado dele uma caneca com café e bastante açúcar (como ele gosta), talvez ele desejasse um pouco de conhaque que lhe desse coragem; do lado dela? Bem, não sei dizer, não a conheci o suficiente para saber dizer o que ela gosta de beber. Como a casa era dele, ele deveria começar; como sempre hesitou tentando escolher as melhores palavras, mas começou:

- Você vai ter que ir embora.

Não sei o que ela respondeu.

- Chega uma hora que as coisas têm que tomar seu lugar de verdade.

A reação dela aqui? Fica como incógnita para nós.

- Eu não te conheço e mesmo assim me apaixonei seriamente por você. Mas como posso deixar uma estranha viver aqui dentro?

Talvez aqui coubesse o silêncio e a fuga do olhar.

- Que droga! É isso que eu não quero. Quero que você fale quero que reaja e me mostre o que se passa com você. Queria nem que fosse um tapa seu na minha cara, pelo menos assim eu sentiria você me tocar.

Ela ficaria uma pouco surpresa, eu acho, mas não sei descrever como.

- Seu silêncio e distância já me confundiram demais. Não culpe o tempo (ou a falta dele), não culpe os compromissos, não culpe a mudança. Você simplesmente não fez nada.

Tendo dito isso deu um belo gole no café, sentiu-se mais leve, mais tranqüilo. Olhou-a diretamente nos olhos e aguardou a resposta. Bem meus caros, não posso escreve como termina essa história... Ainda não.

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